Faço da arte
Doença,
Febre que atormenta
Nas noites mais escuras.
É meu silêncio escandaloso,
Meu vento manhoso
Que faz nós na cabeça
Dela que ainda pensa
No que poderia ser
Ah, este ciclo vicioso
Me leva a pensar
Que a culpa foi minha
De deixá-la habitar
Onde nunca foi verão,
Onde o tempo passou,
Onde vive a solidão de alguém que muito amou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário